Welcome


Nas casa americanas e em diverso residencias pelo mundo a fora, assim como nas entradas de cidades sempre encontramos o tapete ou outdoors e não com frequência escrito "sejam bem vindos"(WELCOME).

uma aclamação de muitos desejando que aqueles que aqui cheguem, forasteiros, amigos , visitantes, amantes de trocar ideias, enfim pessoas, recebem este alerta de bem chegar;

O bem vindos é uma benção para queles que estão de coração puro e sem hostilidades e um aviso para os que não tem este estado de espirito não é nem para se aproximar.

Assim sejam bem vindos, todos aqueles que estejam de coração puro e com disponibilidade para ajudar a trocar idéias, com disposição para o engrandecimento espiritual deste reles mentecapto e de outras lindas pessoas que procurarem o blog para compartilhar dessas idéias de amor e de respeito.

Então, Bem vindos sejam meus amigos e curtam o blog.

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


A sordidez humana é um veneno a ser combatido pela prática do Evangelho



Estava eu no salão de um nobre amigo quando entre nossas conversas ele me disse:

"Ninguém taca pedra em árvore que não dá frutos"

Quando ele me falou disso lembrei dessa passagem bíblica, onde o evangelista Mateus nos fala das bem aventuranças:

10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.
12 Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.
(Mateus 5, 10-12)

Assim diante desta frase me vi pensando nas injustiças que os justos sofrem neste mundo, e que os desviam muitas vezes do caminho da prática do evangelho. Elas são injustiçadas, sofrem pedradas o tempo todo, um verdadeiro apedrajamneto moral por serem as vezes puras no falar, inteligentes no pensar, com uma visão de mundo diferente, por saberem o que realmente conta como valor em suaas vidas.

Aí isto nos leva a uma outra idéia, nas ameaças invisíveis, porém real no ambiente de vida das pessoas, seja no trabalho, seja na escola, na faculdade, na rua.

Eu pessoalmente não entendo como pode se dizer Cristão qualquer um que procura fazer sofrer seu próximo de uma maneira tão cruel ferindo-o justamente onde ele já está  machucado, atacando-o onde ele já sente dores, então me vejo obrigado a transcrever para vocês um texto de Lya Luft, o qual li originalmente na Revista Veja, mas que encontrei aqui na Internet no link http://filosofarpreciso.blogspot.com/2011/06/sordidez-humana-por-lya-luft.html, e que foi o motivo que me levou a ser solidário na idéia dela e tentar toscamente produzir opresente texto.




A sordidez humana, por Lya Luft



"Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia? Quem é esse em nós, que ri quando o outro cai na calçada?"




Ando refletindo sobre nossa capacidade para o mal, a sordidez, a humilhação do outro. A tendência para a morte, não para a vida. Para a destruição, não para a criação. Para a mediocridade confortável, não para a audácia e o fervor que podem ser produtivos. Para a violência demente, não para a conciliação e a humanidade. E vi que isso daria livros e mais livros: se um santo filósofo disse que o ser humano é um anjo montado num porco, eu diria que o porco é desproporcionalmente grande para tal anjo.

Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia? Quem é esse em nós (eu não consigo fazer isso, mas nem por essa razão sou santa), que ri quando o outro cai na calçada? Quem é esse que aguarda a gafe alheia para se divertir? Ou se o outro é traído pela pessoa amada ainda aumenta o conto, exagera, e espalha isso aos quatro ventos – talvez correndo para consolar falsamente o atingido?

O que é essa coisa em nós, que dá mais ouvidos ao comentário maligno do que ao elogio, que sofre com o sucesso alheio e corre para cortar a cabeça de qualquer um, sobretudo próximo, que se destacar um pouco que seja da mediocridade geral? Quem é essa criatura em nós que não tem partido nem conhece lealdade, que ri dos honrados, debocha dos fiéis, mente e inventa para manchar a honra de alguém que está trabalhando pelo bem? Desgostamos tanto do outro que não lhe admitimos a alegria, algum tipo de sucesso ou reconhecimento? Quantas vezes ouvimos comentários como: "Ah, sim, ele tem uma mulher carinhosa, mas eu já soube que ele continua muito galinha". Ou: "Ela conseguiu um bom emprego, deve estar saindo com o chefe ou um assessor dele". Mais ainda: "O filho deles passou de primeira no vestibular, mas parece que...". Outras pérolas: "Ela é bem bonita, mas quanto preenchimento, Botox e quanta lipo...".

Detestamos o bem do outro. O porco em nós exulta e sufoca o anjo, quando conseguimos despertar sobre alguém suspeitas e desconfianças, lançar alguma calúnia ou requentar calúnias que já estavam esquecidas: mas como pode o outro se dar bem, ver seu trabalho reconhecido, ter admiração e aplauso, quando nos refocilamos na nossa nulidade? Nada disso! Queremos provocar sangue, cheirar fezes, causar medo, queremos a fogueira.

Não todos nem sempre. Mas que em nós espreita esse monstro inimaginável e poderoso, ou simplesmente medíocre e covarde, como é a maioria de nós, ah!, espreita. Afia as unhas, palita os dentes, sacode o comprido rabo, ajeita os chifres, lustra os cascos e, quando pode, dá seu bote. Ainda que seja um comentário aparentemente simples e inócuo, uma pequena lembrança pérfida, como dizer "Ah! sim, ele é um médico brilhante, um advogado competente, um político honrado, uma empresária capaz, uma boa mulher, mas eu soube que...", e aí se lança o malcheiroso petardo.

Isso vai bem mais longe do que calúnias e maledicências. Reside e se manifesta explicitamente no assassino que se imola para matar dezenas de inocentes num templo, incluindo entre as vítimas mulheres e crianças... e se dirá que é por idealismo, pela fé, porque seu Deus quis assim, porque terá em compensação o paraíso para si e seus descendentes. É o que acontece tanto no ladrão de tênis quanto no violador de meninas, e no rapaz drogado (ou não) que, para roubar 20 reais ou um celular, mata uma jovem grávida ou um estudante mal saído da adolescência, liquida a pauladas um casal de velhinhos, invade casas e extermina famílias inteiras que dormem.

A sordidez e a morte cochilam em nós, e nem todos conseguem domesticar isso. Ninguém me diga que o criminoso agiu apenas movido pelas circunstâncias, de resto é uma boa pessoa. Ninguém me diga que o caluniador é um bom pai, um filho amoroso, um profissional honesto, e apenas exala seu mortal veneno porque busca a verdade. Ninguém me diga que somos bonzinhos, e só por acaso lançamos o tiro fatal, feito de aço ou expresso em palavras. Ele nasce desse traço de perversão e sordidez que anima o porco, violento ou covarde, e faz chorar o anjo dentro de nós.

Então assim voltando á nossa discussão, pergunto novamente, quando falamos do bullying, Assédio Moral, Apelidos que ferem o intimo das pessoas, Pais que autoritários ao extremo a ponto de inibir seus filhos. Isto seria falta de amor, falta de conhecimento, falta de compreensão ou nas palavras da nossa ilustre autora  é sordidez, é mesquinharia, é egoísmo, é pervesidade, é maldade mesmo, de verdade?

 

         Eu não sei o que é, só sei que tendo a concordar com a autora na sua afirmação de que “A sordidez e a morte cochilam em nós, e nem todos conseguem domesticar isso”, e tendo eu também a afirmar que quem vê isto deve confrontar os injustos e ajudar quando e sempre que puder os injustiçados, por que melhor forma de domesticar nossa sordidez não há do que praticar o bem ao próximo, já há muito escrito explicado, descrito em modelo e exemplo de conduta, Amor e misericórdia a ser seguido, num manual de fácil acesso e por  todos conhecidos, que atende pelo nome de Evangelho, onde a história da vida de Jesus Cristo define mais do que qualquer outra coisa o remédio para esta sordidez que aflige a todos nós, por que como bem diz a autora, não somos Santos, mas quem crê  em Cristo anseia por sê-lo. e se você não ama seu próximo, você não ama a Cristo, e se você maltrata seu semelhante (MATEUS, cap. XXV, vv. 31 a 46.) maltrata ao próprio Jesus, assim como vejo a resposta em (LUCAS, cap. X, vv. 25 a 37).


       Só posso concluir que a prática do bem é que nos leva a sermos Santos e que santidade é a consequência de uma conduta perene na prática do Amor ao próximo.

Data Vênia, com Amor.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Deixar de ser filosofo


quero ocmeçar dando a referencia do texto:http://www.rubemalves.com.br/rubensalvesentrevistanietzschetocandoflauta.htm


Ao ler este texto olhei para mim mesmo e me descobri engessado, desprovido da flexibilidade dos dançarinos.

vi na filosofia um instrumento de inconclusão de idéias;

me vi repleto de raciocínios que não são os meus pensamentos, mas pensamentos de outras pessoas;

me vi cercado por um mundo de pensamentos e assim desprovido do natural sentir;
do natural gosto de saborear as coisas pelo simples prazer de saborear;

então sentei e tentei reeencontrar meus intintos primários; meus meus gostos, minha dança;

descobri que terei que reaprender a pular, a dançar de ouvido, sem regras, sem mágicas, nem preceitos;
descobri que estou engessado, com medo de ser castigado pro deixar de usar de filosofia;
descobri que tenho medo de me aventurar e assim não ser um bom menino;

o filme a missão, o protagonista leva sua armadura em uma rede cachoiera acima e quando a joga cachoeira baixo é que se sente livre e assim por isto chora;


minha armadura ainda a carrego comigo e ela me impede de dançar;


mas assim reafirmando o que o autor Rubem Alves diz em seu texto:

"A evidência de que o possível foi atingido, ainda que num momento fugaz, está na experiência de alegria. Na alegria o corpo, encantado, está dizendo: " É isso mesmo! Assim é, assim deve ser!"*

quero eu também ter o desejo de com a flauta de Dionísio acordar o possível, fazer o mundo vibrar, como música, e assim também quero sentir o mundo estremecer de amor, ao sentir o toque mágico das minhas palavras, e conseguinte quero ser tal como o autor, mas por mim e não por ele, deixar de ser filosofo e ser um amante, ter um caso de amor com o universo.

Mas ao fim, sem contradizer meu instinto, e nem o autor do texto, não pude deixar de pensar, fugindo se querer à ideia do texto, numa analise fria, que só podemos deixar de ser filosos se muito bem conseguirmos filosofarmos. :)